domingo, 30 de novembro de 2008

Disco prodígio?

Então, todo mundo já ouviu o cd da Mallu Magalhães?? Eu estou ouvindo agora, e resolvi comentar aqui no blog... É preciso começar dizendo que a guria tem talento para compositora, e toca o violão direitinho. Mas não fiquei tão empolgado com o disco, quanto fiquei ao ouvir Vanguart pela primeira vez.
Os meus problemas com o álbum são, exclusivamente, em relação a produção e os arranjos. Intitulado Mallu Magalhães, o cd não é ruim, claro. Mas eu acho que a produção e os arranjos tiraram o aspecto mais simples que as primeiras gravações dela tinham.
O maior exemplo disso, para mim, está mesmo na música Vanguart. A versão que Mallu cantou no Poploaded do iG é muito fofinha! A versão do disco ficou meio poluída. Muitos instrumentos... Não gostei... Preferia Mallu, seu violão e sua voz... Além disso, os vocais ficaram alterados também, perderam qualidade, parece que ela está falando a música, sem vontade... E a letra também mudou um pouco...
Mas, claro, o cd tem músicas boas! J1 e Tchubaruba seguem fofas e boas de ouvir. Angelina eu não conhecia antes do disco, e gostei bastante. Talvez esse "desgosto" seja resultado de grandes expectativas. Afinal, existe no Brasil algum novo cantor, ou cantora, tão comentado quanto ela??
Repito, acho que a guria tem talento, sim! Mas de suas primeiras músicas até o disco, perdeu um pouco suas características, suas marcas iniciais. Agora, resta esperar próximos trabalhos... E o namoro com o Marcelo Camello?! Por favor... Não quero parecer preconceituoso, mas... Por favor! (risos)

Então, este é o vídeo da Vanguart no Poploaded iG, que eu gosto bastante!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Surtos e mais surtos...

Foi semana passada, mas eu ainda não acredito que fui num show da Cyndi Lauper. Logo que comprei o ingresso, não achei que seria algo tão tão, sabe? Parecia que ia ser um show normal. Em abril fui no show do Pato Fu, estava ótimo, mas foi um show normal... Mas, quando ia chegando mais perto, eu comecei a pensar "Meu Deus! Eu vou no show da Cyndi Lauper!!!". Certamente a maioria das pessoas escolheria a Madonna como uma diva pop e um íncone dos anos 80. Eu gosto de Madonna, mas, por favor, em matéria de música, Cyndi é infinitamente melhor. Sim, ela teve seus altos e baixos, mas, pra mim, mesmo os baixos foram demais.
Cyndi, com seus 55 anos, continua doida, com a mesma voz capaz de agudos muito agudos (que Madonna não consegue). Um estilo único, uma voz única, e uma presença única no palco. Fui no show com meu grande amigo Xico, e parecíamos dois doidos na fila, ansiosos e cantando as músicas dela com acompanhamento dos celulares. Acho que ficamos, mais ou menos, 1 hora na fila. Depois, as portas do Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre, se abriram, por volta das 19 horas. O show estava marcado para às 21 horas, e começou sem atraso. Mesmo assim, foram 2 horas de espera, até Cyndi aparecer.
Ela estava muito fofinha, com um vestido rodado, preto, com bolinhas, como vocês podem ver na foto ao lado. Pegou um quadro de madeira, ou de cartão, um martelo, e começou a bater. Esse é o início de Change of Heart, uma das minhas músicas preferidas. Foram sucessos antigos e novos, do cd Bring Ya to the Brink, lançado esse ano. Os pontos altos do show foram: I drove all night (que eu adoro), The Goonies 'r' Good Enough (trilha perfeita do filme Os Goonies), e, claro, Girls just want to have fun. O show foi perfeito, mas as músicas citadas foram acompanhadas pela voz de todos presentes no teatro. O show teve 1 hora e 30 minutos de muito entusiasmo, e perfeição de Cyndi e sua banda. Porém, quando acabou, pra mim, parecia que tinham se passado só 10 minutos. Queria mais... Será que vou poder ver outro show dela? Bom, foi o primeiro show internacional da minha vida, então, acho que comecei muito bem! Ah! As fotos ao lado foram tiradas por mim, ou seja, ela chegou bem perto da gente. Fiz vídeos também, mas a qualidade ficou ruim, então vou postar um outro, do YouTube mesmo.

A minha música preferida dos últimos tempos,
Change of Heart, tirada do DVD Live... At last. Have fun!

sábado, 8 de novembro de 2008

Não é pornografia!

Hoje, um filme, pra mudar um pouco... Alternar um pouco! haha
E, não é qualquer filme... Não é o meu filme preferido de todos os tempos, mas é um filme que esse ano passou a ser especial na minha vida. Isso porque é o filme que vou analisar para o meu trabalho final de graduação, a tal monografia!
Antes, então, preciso dizer sobre o que é minha monografia. Lá vai: A representação de personagens homossexuais no cinema (pausa para: oooohhh!, tem sido assim desde o segundo semestre do ano passado, quando eu escolhi o tema).
O filme em questão se chama Shortbus, foi lançando em 2006, escrito e dirigido por John Cameron Mitchell. O nome se deve a uma boate undergroung de New York, onde os personagens se encontram para tentar resolver seus problemas sentimentais, emocionais e sexuais. Dentre os personagens principais estão: Sofia (Sook-Yin Lee), uma terapeuta de casais que nunca teve um orgasmo; o casal gay James e Jamie (Paul Dawson e PJ DeBoy, respectivamente), que enfrentam problemas no seu relacionamento de 5 anos; e Severin (Lindsay Beamish), uma dominatrix com problemas de interação com outras pessoas.
O filme tem seus momentos de drama, e de comédia, e como o título do post sugere, muitas cenas de sexo. E o interessante/curioso é que muitas dessas cenas de sexo são reais, ou seja, os atores tiveram que fazer sexo mesmo, e o diretor não teve problemas em mostrar isso tudo. O problema é que muitos críticos consideraram o filme pornográfico, apesar da boa recepção de público e crítica.
O que me chamou a atenção no filme, e fez com que eu o escolhesse como meu objeto de estudo, foi tudo isso. A representação de personagens de maneira próxima da realidade, inclusive o casal homossexual, todos com problemas emocionais, e não só sexuais, e a maneira como o diretor aborda o sexo e a sexualidade, sendo o sexo parte importante da vida de quem o pratica. A review da revista Variety sobre o filme, diz que, sem dúvida é o filme americano com mais cenas de sexo já feito, fora da indústria pornográfica.
Bom, eu escolhi o filme porque, além do casal gay que eu preciso analisar, e do sexo, é um ótimo filme, com um roteiro inteligente, atuações ótimas, nem parece que os atores estão, de fato, atuando. A trilha sonora é muito boa também, com participações de Sook-Yin Lee e Jay Brannan, que atuam no filme. Shortbus é divertido, engraçado e emocionante, tudo ao mesmo tempo... Uma coisa meio orgasmos múltiplos (piada intencional). Vale a pena conferir!

Pra deixar todo mundo um pouco mais curioso, abaixo, o teaser de Shortbus. Vejam mesmo!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Cantora kitsch!

Atualizando, depois de muito tempo... Hoje escolhi uma cantora que eu gosto há bastante tempo, e que não ouvia há bastante tempo, também... Esses dias, resolvi colocar no meu playlist, e lembrei que eu realmente gosto dela, então, achei que deveria falar sobre ela aqui...
Regina Spektor é uma cantora russa, criada nos Estados Unidos. O fato de ser russa, faz com que eu goste dela! Não que eu goste especificamente de russos, mas ela é tão fofa, que desfaz as idéias que eu tenho de pessoas nascidas na Rússia... É meio doido, eu sei...
Bom, Regina é cantora, compositora e pianista. Lançou seu primeiro disco em 2001, o 11:11. Eu tenho esse disco no computador, mas confesso que não dei muita atenção a ele... O segundo disco, Songs, foi lançado em 2002. Desse, eu conheço duas músicas: Samson e Ne me quitte pas (não confundam com a música de Jacques Brel, lindamente interpretada por Maysa, e trilha sonora da mini-série Presença de Anita).
Já o terceiro disco, Soviet Kitsch, de 2004, eu tenho, e gosto bastante. Minhas músicas preferidas são: Poor Little Rich Boy e Us. Mas, na minha opinião, o melhor trabalho de Regina é o seu 4º disco, Begin to Hope, de 2006. É o disco que deixou Regina famosa, e um pouco conhecida aqui no Brasil. Eu conheci a moça ao ver o clipe (lindo) de Fidelity, a música mais fofa do disco. Mas não é a única música boa, claro. Better, On the radio, Hotel Song, 20 Years of snow e Edit são diferentes entre si, e todas ótimas de ouvir.
Regina é associada ao movimento anti-folk de New York, e esse movimento tem como principal característica o experimentalismo. No caso da música de Regina, podemos notar isso através do piano, tocado pela própria, e pelas diferentes e estranhas flexões de voz da moça, que tornam as músicas muito interessantes.
Em entrevistas recentes, Regina disse estar trabalhando no seu quinto álbum, que deve ser lançado no começo de 2009. Eu, como sempre, espero ansioso por mais um disco com músicas fofas e experimentais de Regina Spektor.

Aqui, para quem ainda não conhece, vou postar dois vídeos da moça. Normalmente posto só um, mas hoje vai ser diferente.
O primeiro é o clipe de Fidelity. Foi vendo esse clipe na tv que eu conheci Regina, como disse anteriormente. Além da música linda e fofa, o clipe é perfeito, com fotografia e direção de arte impecáveis:


O segundo, é uma apresentação ao vivo, da música On the radio, que eu adoro! Aproveitem:

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Long time... Mas voltei...

Pois é, eu, de novo, sumi do blog... Sabia, desde o começo, que seria assim! Começo, me empolgo, e depois fico relapso! (risos) Mas por sorte, tenho amigos que me cobram atualizações - quem cobrou hoje, foi o Xico.
E, pra hoje, escolhi falar da minha mais nova paixão musical. Dona de uma voz forte, e ao mesmo tempo suave, um estilo folk e um nome estranho... Quem me apresentou Basia Bulat, foi meu amigo Alex. E foi paixão a primeira vista... ou melhor, a primeira escutada!
Basia Bulat é uma cantora canadense, de 24 anos. Ela lançou o EP Basia Bulat, em 2005, que eu ainda não encontrei... E, em 2007, lançou o disco Oh, My darling.
A moça, por enquanto, é mais conhecida no seu país de origem e nos Estados Unidos, mas já fez shows pela Europa e Austrália.
Minhas músicas preferidas, por enquanto, são: The Pilgriming Vine, Little Waltz, Snakes and Ladders e Before I knew... Mas dá pra notar que, mesmo selecionando essas como minhas preferidas, eu gosto do cd todo!
Já espero, ansiosamente, o novo disco dela... Mesmo que ela ainda nem esteja planejando um disco novo...

Para quem quiser conhecer, aqui está o clipe de The Pilgriming Vine, que é a minha preferida, de todas:

domingo, 28 de setembro de 2008

Here I go again...

Desculpem-me, eu sei que me ausentei demais do mundo dos blogs... Mas estou de volta! Viva! (risos) Minha ausência tem um ótimo motivo! Estive em Porto Alegre, por isso não aparecia por aqui!
Mas, Porto Alegre fez esse post possível! Hoje não poderia não falar do filme que assisti na capital. A versão cinematográfica do musical Mamma Mia, da Broadway, foi uma surpresa muito agradável. Eu estava curioso, afinal, um musical só com canções do famoso Abba chama a atenção, não? Eu gosto das músicas, não seria um sacrifício ver o filme!
Quando tal filme traz Meryl Streep, então, é impossível ignorá-lo. E, claro, o elenco coadjuvante é sempre muito importante. Amanda Seyfried, que interpreta a filha da Meryl, e Julie Walters, uma das amigas dela, estão ótimas nos seus papéis! Na ala masculina, Pierce Brosnan e Colin Firth, que surpreende no seu personagem...
O filme conta a história de Sophie (Seyfried), que está prestes a casar, mas que antes, quer conhecer seu pai. Porém, ela tem três possíveis pais... E saber qual é o pai de verdade, vai causar muita confusão, muitas risadas, e tudo com muita música.
Meryl Streep cantando, é algo de sem noção! Se não bastasse ser a super atriz que é, ela canta muito! Os críticos dizem que a interpretação dela de The winner takes it all vai ficar pra história do cinema! Na verdade, eu só acho que dois atores não precisavam cantar... Pierce Brosnan, um dos possíveis pais, de Bond para cantor de Abba, não é muito legal... E Dominic Cooper, o noivo de Sophie, não é lá um bom ator, e como cantor, não empolga também...
De qualquer maneira, eu adorei o filme, tanto que vi duas vezes! É um filme que não dá pra perder... E estão falando em possível Oscar pra Meryl Streep... Alguém duvida?
Todas as músicas mais conhecidas do Abba, como Dancing Queen, Take a chance on me e Super Trooper, estão no filme! E claro, figurinos bregas das décadas de 70 e 80 não poderiam faltar! O que torna o filme ainda mais divertido!
Aguardo o lançamento do DVD!

Aqui, para os curiosos, o trailer do filme:

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Dessa vez, um homem...

A idéia do post de hoje era outra... Mas a música me fez mudar o post... Ia falar sobre o filme "O que terá acontecido a Baby Jane?", mas esse texto será o próximo!
Hoje, pra mudar um pouco as coisas por aqui, não vou falar de uma cantora diva. Vou falar de um músico. Yann Tiersen.
Quem já viu o filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain"? É o filme mais perfeito do mundo, certo? CERTO! E boa parte dessa perfeição se deve a trilha sonora, composta por Yann Tiersen. Yann é um músico e compositor francês, nascido em 1970. Seu primeiro disco é de 1995, mas ele só ficou conhecido, mundialmente, em 2001, com a trilha de Amélie. O diretor do filme, Jean-Pierre Jeunet já tinha contratado o compositor Michael Nyman, mas mudou de idéia ao ouvir a obra de Yann.
As músicas têm como instrumentos principais, o piano e o acordeon. Como toda a trilha é essencial para um filme, nesse caso é óbvio! As músicas dão ritmo a cada momento, cada cena, cada acontecimento do filme. (Um dia faço um post só sobre o filme).
Eu diria que, sendo o filme a maravilhosa obra que é, em sua totalidade, a trilha sonora é uma experiência paralela. Enquanto escrevo esse texto, estou ouvindo as músicas. E pra mim, ver o filme ou ouvir a trilha são momentos de êxtase, é quase como sair do meu corpo (nossa, que medo!). São as melhores músicas pra viajar, mesmo sem o uso de drogas. Elas carregam a gente pra algum lugar desconhecido, mas que, como diria minha amiga Adri, "dá um bom".

Como já disse 512 vezes, a trilha e o filme são perfeitos! Mas minha música preferida abre, tanto o CD, quanto o filme, e se chama J'y suis jamais allé. Pra quem não conhece, abaixo está o clipe do filme, ao som da música citada:

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Cantoras divas...

Esse post é, de fato, atrasado! Dentre as cantoras que eu já comentei aqui no blog, essa já devia ter sido comentada há muito tempo.
Mas uma música nova dela, que o Luc (de Buenos Aires) me mostrou, fez com que eu quisesse falar sobre ela hoje.
E depois de gastar o pronome ela, vou dizer quem é! (risos)
Adele Laurie Blue Adkins, ou apenas Adele, é uma jovem cantora britânica, que eu escuto muito! Aos 19 anos ela lançou seu primeiro disco, chamado 19! Em maio ela fez 20 anos, e hoje eu ouvi Many shades of black, uma cover do The Raconteurs, que ela disponobilizou no seu MySpace. Acredito que essa música estará no novo cd de Adele, que está sendo preparado.
19, o primeiro álbum, vendeu mais de 500.000 cópias no Reino Unido. O disco é perfeito, com músicas tristes, como Chasing pavements e First Love, e também alegres e dançantes, como Cold shoulder, Right as rain e Tired.
Por ser de Londres, as comparações com Amy Winehous e Duffy são inevitáveis. Mas não acho que sejam parecidas nem nas músicas, nem nas vozes. Mas, gosto das três! (risos)
Como vocês podem ver na foto, Adele é gordinha e sempre rebate as perguntas sobre seu peso dizendo que só emagreceria se seu peso afetasse sua saúde, ou atrapalhasse sua vida sexual.

Ah! Um lembrete feito pelo blog Balão Surpresa, da Elisa: dia 31 de agosto foi o Blog Day! Eu, um blogueiro meio desligado, não sabia dessa data tão importante! Mas agora já sei! E um viva aos blogs, como o da Elisa, o Ah... O vento, da Camila, o Chuveiro Elétrico, do Luc... E muitos outros!

E, pra quem não conhece Adele, eu ia colocar o clipe de Chasing pavements aqui, mas o YouTube não deixou (mas depois vejam o clipe também)! Então, vou colocar uma apresentação ao vivo do programa Lily Allen and Friends:

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Take my heart...

Eu disse que não conseguiria ser muito disciplinado para atualizar o blog... =\
Mas resolvi atualizar hoje, mas porque tinha o que falar mesmo! O título desse post é o nome de uma música da SoKo.
SoKo é uma cantora e atriz francesa, muito fofinha! A voz dela é fofa, as letras são fofas (apesar de ela ter uma música chamada I'll kill her), e ela é muito bonitinha, como vocês podem ver na foto.
O nome da moça é Stéphanie Sokolinski, ela tem 22 anos e, por enquanto, só lançou um EP, com cinco músicas. O EP se chama Not Sokute, acho que porque ela é super cute... (risos)
Desse EP saiu o sucesso I'll kill her, 3º lugar nas paradas da Bélgica. Eu gostei muito dela, vou esperar o CD... Certamente vai ser um sucesso na Europa... Por aqui, acho que poucas pessoas conhecem, mas vale a pena! O post de hoje foi pequeno... (risos) Mas em breve atualizarei de novo! ^^

Abaixo, o clipe de I'll kill her! Appréciez!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

A dona do blog...

Sim, Julieta Venegas é a dona, não do blog, mas do nome que escolhi para ele. E, já que meus posts têm sido muito musicais ultimamente, não poderia deixar de falar dela. Recomendada a mim por dois queridos amigos - Tarciso e Luc - vi o clipe da música Me voy e não deu outra, me apaixonei por Julieta.
Baixei cds, vi clipes, virei fã quase que instantaneamente. Falei muita da Julieta pra outros amigos. Claro que nem todos gostaram. Mas, de fato, falei e incomodei bastante!
Julieta Venegas é uma cantora mexicana (uma das mais bem sucedidas), que além de cantar e ser muito fofa, toca violão, acordeão e teclado. Depois de baixar 2 de seus 4 cds, não tinha mais volta, já tinha me apaixonado por ela...
Um tempo depois, o Luc (ou o Tar?) me disse que ela iria gravar um Acústico MTV... Desde então, parecíamos dois loucos esperando que vazasse alguma música ou clipe... E assim, aos poucos, tivemos acesso ao acústico. Na verdade, ainda estamos esperando o DVD, mas já sabemos quase tudo que vem nele...
O primeiro Acústico MTV a ser gravado fora dos Estados Unidos (ela gravou no México mesmo), traz Julieta cantando seus maiores sucessos e algumas canções novas. Para isso, ela contou com grandes convidados, como Gustavo Santaolalla (músico e produtor argentino que ganhou 2 Oscar pelas trilhas sonoras de Brokeback Mountain e Babel), Natalia Lafourcade, Marisa Monte (que eu amo), entre outros.
Um dia, na casa da Renuska, vi que o acústico passaria no canal VH1 (disponível apenas para quem assina Sky). Ninguém, além dela, tem noção do quanto eu a infernizei para poder ver, e gravar, o acústico na casa dela! Mas ela não resistiu aos meus encantos (eu devo ter feito aquela carinha do Gato-de-botas do Shrek), e deixou!
Tentamos gravar o acústico no DVD, mas não deu certo. Gravamos na TV mesmo... E estou até hoje esperando que ela grave e me entregue... Tomara que ela faça isso antes do DVD oficial chegar às lojas... (risos)
De qualquer maneira, para quem gosta de música em espanhol, Julieta é um prato cheio! Ela mistura pop, rock e música tradicional mexicana, e o resultado é excelente! Não deixem de conferir!

Para os mais curiosos, abaixo está o clipe (do acústico) da música Ilusión, que Julieta canta com Marisa Monte! Uma combinação perfeita!

sábado, 9 de agosto de 2008

Uma combinação estranha, que deu certo...

Talvez só eu ache essa combinação estranha... Em outubro do ano passado, Robert Plant e Alison Krauss lançaram o cd Raising Sand. O álbum foi logo para o 2º lugar da parada Billboard 200, e foi um sucesso de crítica e de público.
Achei estranho dois artistas tão diferentes gravarem um disco juntos, e como disse, que deu certo.
Robert Plant, pra quem não sabe, é o ex-vocalista da banda de rock Led Zeppelin. Plant tem uma carreira solo de sucesso, que começou depois do fim do Led Zeppelin. Desde 1982, ele lançou 11 discos.
Já Alison Krauss é uma cantora de bluegrass (que seria algo entre o country e o folk) e violinista, com 9 discos lançados. Conheci Alison por causa de um filme. Ela participa da trilha sonora de Divinos Segredos.
Ah, é uma dupla, musicalmente falando, estranha, não?
Bem, independente de estilo musical, eles fizeram um ótimo trabalho, que pode ser situado entre o rock e o bluegrass (pendendo mais pra bluegrass, eu diria). A voz de Alison é ótima, eu já sabia. Do Led Zeppelin, conheço pouca coisa, mas Plant canta muito também.
O cd é, mesmo, muito bom, vale a pena conferir!

Abaixo, o clipe de Please read the letter, pra mim, a melhor música do álbum! E o clipe é lindo também!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

We all want to have fun...

E em novembro, nós vamos! Sim, os gaúchos se preparam para assistir uma das maiores divas dos anos 80. Cyndi Lauper confirmou shows em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre. Na capital, a cantora e atriz – sim, ela atua e já ganhou um Emmy pela participação especial no seriado Mad About You, e já estrelou um musical na Broadway – se apresenta no dia 19 de novembro. O local e o preço dos ingressos ainda não foram divulgados, mas a produção é da Opus Promoções.
Cyndi lançou, em maio desse ano, o seu décimo álbum, chamado Bring Ya to the Brink. O cd produziu singles de sucesso, como Same Ol’ Story, que ficou em primeiro lugar na U.S. Billboard Hot Dance Club Play. O disco foi feito, de fato, para a pista de dança, o estilo mais conhecido da cantora, porém bastante diferente do famoso She’s so unusual. Em Bring, Cyndi contou com a participação de Basement Jaxx, Digital Dog, Dragonette, entre outros cabeças da música eletrônica. O disco foi muito bem recebido pelos fãs e pela crítica.
Muita gente achava que a Cyndi tinha sumido, mas estavam muito enganados. Desde seu último disco de sucesso, o Twelve Deadly Cyns... and then some, ela lançou cinco cds, de pouco sucesso, mas muito valiosos para os fãs.
Desses cinco, o melhor, na minha opinião, é o At Last, que traz Cyndi cantando standards do jazz americano. Um estilo bastante diferente do usual da cantora, mas que foi bastante elogiado por dar mais foco na voz de Cyndi. Entre as canções estão a que dá título ao disco, At last, famosa na voz de Etta James; My baby just cares for me, uma das músicas mais conhecidas de Nina Simone; e um dueto com Tony Bennet, em Makin’ Whoopee. É um disco que vale a pena conferir, muito diferente de tudo que a Cyndi já fez.
Para os fãs de carteirinha, todos os discos dela valem a pena. A garota MTV canta muito! As comparações com Madonna, pelo estilo musical, são inevitáveis... Mas (Joe, me perdoa), a Cyndi tem muito mais voz, e isso é provado no álbum At Last. Bom, nem preciso dizer que estou muito ansioso pra ir ao show, e vou de qualquer maneira! Ainda não sei bem como vou conseguir o dinheiro, mas dia 19 de novembro, estou lá, junto com a Camila! (risos)

Abaixo, o clipe da música Into the nightlife! Enjoy!

domingo, 3 de agosto de 2008

Amy in the park...

Amy Winehouse está viva! (Viu Renuska!) E, pelo que parece, se recuperando. A cantora se apresentou no festival T in the Park, na Escócia, e foi muito bem! Depois da performance lamentável no Rock in Rio, em Portugal, parece que Amy está conseguindo retomar seu prestígio como cantora.
O T in the Park é um fesival importante, que acontece na Escócia desde 1994. Esse ano aconteceu entre os dias 11 e 13 de julho. Passaram por lá, além de Amy, KT Tunstall (que faz show em Porto Alegre dia 17/10), The Fratellis, Kate Nash, The Raconteurs, The Ting Tings, Interpol, MGMT, Hot Chip e várias outras bandas (a lista é, de fato, enorme). Os primeiros 40000 ingressos foram vendidos em pouco mais de 1 hora. O local do festival, uma antiga base aérea, foi aberto no dia 10, para evitar o congestionamento do tráfego.
Amy esteve internada duas vezes, nos últimos meses. Muita gente não acredita na sua recuperação. Eu sempre torci para que ela melhorasse, e depois de ver os vídeos, passei a acreditar mais ainda na melhora dessa cantora que eu adoro!
Estou ansioso por um cd novo da Amy (ela tem dois cds, o Frank, de 2003, pouco conhecido por aqui; e o Back to Black, de 2006, que lhe rendeu seis prêmios Grammy). E espero poder ver um show dela, em breve!
Para quem quiser saber mais sobre o festival, é só acessar o site do T in the Park, lá tem tudo que se precisa saber pra ir nos shows, mas claro, agora só em 2009.
Abaixo, um vídeo de Amy, cantando You Know I'm No Good! Ah! Atentem para a jaqueta de couro! (risos) Espero que gostem, eu adorei!

sábado, 2 de agosto de 2008

The High Priestess of Soul...

Alguém ainda não sabe que eu sou viciado em Nina Simone? Mais do que em chocolate e coca-cola! Ultimamente tenho incomodado todos os meus amigos, falando da Nina. Já faz um tempo que conheci a música dela, mas a cada cd que escuto, a cada música, fico mais viciado! Esses tempos, comprei o dvd Nina Simone Live at Montreaux. É perfeito! Pena que não existe um dvd com todas as músicas da carreira dela.
Nina Simone foi uma das maiores pianistas e cantoras de jazz. Faz parte da chamada família real do jazz, junto com Ella Fitzgerald e Billie Holliday, que também gosto muito. Nina estudou piano clássico na famosa Julliard School of Music, em Nova Iorque. Além de pianista e cantora, ela compunha muitas de suas canções e foi uma ativista política ferrenha. Compôs várias músicas de protesto, geralmente chamando atenção para os problemas enfrentados pelos negros nas décadas de 60 e 70.
Nos seus shows, pude conferir no dvd e em vídeos no YouTube, ela era vezes alegre e simpática, vezes carrancuda e briguenta, talvez por sofrer de transtorno bipolar. Não aceitava barulhos, ruídos ou outras músicas durante se show. Uma das melhores partes do dvd de Montreaux, é quando Nina pára a música Stars para mandar que uma menina se sente. Depois de ter sua ordem executada, Nina retoma a canção.
Dona de uma voz muito forte, como nenhuma outra que já ouvi, e de um talento excepcional para o piano, essa lenda do jazz não se considerava uma cantora. No dvd, ela agradece ao público e explica ser apenas uma pianista que canta, não uma cantora... O que seria, então, se ela fosse uma cantora?
Escuto várias outras coisas, no computador e no mp3, mas Nina está sempre por perto! E quando sinto saudade, meu playlist só tem uma dona, a Dra. Nina Simone. Nina se tornou doutora honoris causa em música pela Universidade de Massachussetts e pela Malcolm X College. A partir de então, exigia que fosse chamada de Dra. Nina Simone.
Infelizmente, Nina morreu em 2003, aos 70 anos. Mas, graças a Deus, uma alma bondosa inventou o dvd, e assim posso ver o show da Nina quantas vezes quiser! Dizem que um filme sobre a vida dela está em faze de produção, e quem foi escalada para o papel foi a cantora Mary J. Blige. Gosto dela, mas acho que existem atrizes mais parecidas, fisicamente, com a Nina, e que poderiam interpretá-la mais fielmente. Terei que esperar, para ver o resultado...

Enquanto isso, sigo ouvindo Nina Simone!

The sound of music is back...

Qual foi o meu surto ao encontrar, no Youtube, um vídeo que dizia ser de um show da Julie Andrews, no Hollywood Bowl, em julho de 2008? Para quem não conhece, a mocinha ao lado, hoje com 72 anos, é uma das maiores atrizes de musicais da Broadway! E de filmes, também.
Em seu primeiro filme, Mary Poppins, Julie ganhou o Oscar de melhor atriz. Ouvir a Julie cantando, nos filmes, é algo de sem noção. A voz mais pura e mais linda que eu já ouvi. Sou muito apaixonado por ela...

Mas meu surto foi porque, desde 1997, Julie Andrews não canta mais. Por causa de uma cirurgia nas cordas vocais, ela perdeu o seu incrível talento musical. Então, como poderia ela estar fazendo um show?
Fui pesquisar, claro! E era verdade! Julie se apresentou dois dias no Hollywood Bowl, acompanhada de orquestra e outros cantores. Durante o show, ela se explica, dizendo que não pode mais cantar como a moça jovem que aparece no telão, mas que ainda consegue puxar algumas notas...
De acordo com as reportagens que vi, os shows LOTARAM, e o público não se decepcionou. Eu, só de vê-la, entraria em estado de choque... Cantando, então, acho que morreria...

Além de uma lenda como cantora, Julie também é uma excelente atriz. Ganhou Globo de Ouro e Oscar, por Mary Poppins; Grammy pela trilha sonora do mesmo; Globo de Ouro por A Noviça Rebelde; Globo de Ouro por Victor ou Victoria?; e outros vários prêmios. Eu conheci Julie quando pequeno, assistindo Mary Poppins e A Noviça Rebelde.
Para os mais novinhos, ela surgiu nos dois filmes de O Diário da Princesa. Sou muito fã dela! Ah, ela também é uma reconhecida autora de livros infantis!

Ver um show dela seria ótimo! Mas, por sorte, alguém inventou o dvd... Posso comprar, e assistir quantas vezes quiser... E eu sempre assisto muitas vezes, acreditem...

*Foto do filme A Estrela, que eu tenho! (risos)

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Autistas por opção...

*Tenho que começar esse post com um agradecimento. No post anterior, eu tinha planejado esse agradecimento, mas comecei a escrever e acabei esquecendo. Tenho que agradecer meu super amigo, querido, Luc, que fez a imagem do cabeçalho para o meu blog. E que ficou muito bom, quem viu o blog, achou muito bonito. Eu adorei. Já agradeci pelo MSN várias vezes, mas agora quem visitar o blog, sabe quem fez e sabe que eu gostei demais. Obrigado Luc!

Agora sim, o post de hoje. Já tinha pensado em falar sobre isso, antes mesmo de criar o blog. Na semana passada,quando fui ao cinema com as pessoas citadas no post anterior, muitas conversas estranhas surgiram. Passamos a chamá-las de conversas autistas. Já vou explicar o motivo.
De acordo com o site da Associação de Amigos do Autista, “o Autismo é uma síndrome definida por alterações presentes desde idades muito precoces, tipicamente antes dos três anos de idade, e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no usa da imaginalção”.
Com tal explicação, posso falar da escolha do título desse post. Se algué ainda não conhece, existe uma comunidade do Orkut com esse nome. Mas, enfim, somos autistas por opção, por causa de fotos como essa. E, principalmente de tais conversas:

Renuska e eu, assistindo o MTV Unplugged Julieta Venegas:

Renuska (gritando): "Olhaaaa, um cavaquiiiinho!"
Renuska (gritando): "Um banjooooooooooo!"


Renuska, Camila e eu, no Pancho Villa (lancheria):

Atendente: "Maionese e catchup?"
Renuska: "Hmmm... Catchup e maionese!"

Renuska, Camila e eu, falando sobre outra lancheria:

Renuska: "Não gosto da comida de lá..."
Eu: "É que tem dias que tá frio..."

Se eu colocar todos os exemplos que lembro das nossas conversas, ficarei horas escrevendo aqui. Mas tenho que dizer que, além da comunidade acima citada, nossas conversas renderam outra comunidade. E a foto que acompanha esse texto, mostra o nosso grau de autismo! Mas, claro, por opção.
Com certeza muitas dessas conversas estão por vir, e muitas fotos assim, também. Mas nós somos felizes assim, autistas e felizes... Autistas, mas sempre, em ótima companhia!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Mi principio...

Para quem não conhece, Mi principio é o nome de uma música da Julieta Venegas. Trilha sonora de um filme, por sinal...
Mas escolhi como nome do meu blog, e agora percebo que foi um equívoco... Afinal, essa é a minha terceira, ou quarta, tentativa de blog... Não sou muito disciplinado pra escrever, e quando vejo que não tive muitas visitas, piora...
Nessa tentativa, tentarei ser mais disciplinado, e vou torcer pra que pessoas visitem o blog, e leiam meus textos... Pelo menos meus amigos, né? (risos)

Se alguém que me conhece ainda não sabe, sou um cinéfilo, mas um super cinéfilo... Por isso, escolhi falar de um filme hoje...

Depois de meses sem cinema em Santa Maria, as salas foram reabertas. Eu demorei pra ir, achei filmes interessantes, mas quando resolvia ir, eles saiam de cartaz... Pois bem, semana passada fui ao cinema... Com companhia que não poderia ser melhor! Elisa, John, Camila, Renuska e eu assistimos, juntos, ao Sex and the City - The movie.
Renuska e eu assistimos a série toda, John disse que assistia e gostava, Elisa também... Já Camila, disse nunca ter visto um episódio inteiro... Que feio... No entanto, quem saiu chorando, com os olhos borrados? A Camila! (risos)
Muitos críticos falaram mal do filme, disseram que é apenas um episódio com mais de duas horas... Eu, como vi toda a série, achei muito bom! Engraçado, triste, empolgante! As quatro atrizes (Sarah Jessica Parker, Cynthia Nixon, Kristin Davis e Kim Cattrall), estão ótimas em suas personagens... E em suas roupas muito chics!
Com certeza, quem gostava da série, não reclamou do filme! Eu vou ver mais uma vez hoje, mas dessa vez, só com a Camila! Ah! E tem Nina Simone na trilha sonora!
Já estão falando em Sex and the City 2! Eu verei, com certeza, e provavelmente vou gostar!
We really got Carrie-d away!
Espero mais filmes legais por aqui...
O próximo post já está na minha cabeça, acho que isso é um bom sinal...
Até o próximo... ^^