domingo, 30 de novembro de 2008

Disco prodígio?

Então, todo mundo já ouviu o cd da Mallu Magalhães?? Eu estou ouvindo agora, e resolvi comentar aqui no blog... É preciso começar dizendo que a guria tem talento para compositora, e toca o violão direitinho. Mas não fiquei tão empolgado com o disco, quanto fiquei ao ouvir Vanguart pela primeira vez.
Os meus problemas com o álbum são, exclusivamente, em relação a produção e os arranjos. Intitulado Mallu Magalhães, o cd não é ruim, claro. Mas eu acho que a produção e os arranjos tiraram o aspecto mais simples que as primeiras gravações dela tinham.
O maior exemplo disso, para mim, está mesmo na música Vanguart. A versão que Mallu cantou no Poploaded do iG é muito fofinha! A versão do disco ficou meio poluída. Muitos instrumentos... Não gostei... Preferia Mallu, seu violão e sua voz... Além disso, os vocais ficaram alterados também, perderam qualidade, parece que ela está falando a música, sem vontade... E a letra também mudou um pouco...
Mas, claro, o cd tem músicas boas! J1 e Tchubaruba seguem fofas e boas de ouvir. Angelina eu não conhecia antes do disco, e gostei bastante. Talvez esse "desgosto" seja resultado de grandes expectativas. Afinal, existe no Brasil algum novo cantor, ou cantora, tão comentado quanto ela??
Repito, acho que a guria tem talento, sim! Mas de suas primeiras músicas até o disco, perdeu um pouco suas características, suas marcas iniciais. Agora, resta esperar próximos trabalhos... E o namoro com o Marcelo Camello?! Por favor... Não quero parecer preconceituoso, mas... Por favor! (risos)

Então, este é o vídeo da Vanguart no Poploaded iG, que eu gosto bastante!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Surtos e mais surtos...

Foi semana passada, mas eu ainda não acredito que fui num show da Cyndi Lauper. Logo que comprei o ingresso, não achei que seria algo tão tão, sabe? Parecia que ia ser um show normal. Em abril fui no show do Pato Fu, estava ótimo, mas foi um show normal... Mas, quando ia chegando mais perto, eu comecei a pensar "Meu Deus! Eu vou no show da Cyndi Lauper!!!". Certamente a maioria das pessoas escolheria a Madonna como uma diva pop e um íncone dos anos 80. Eu gosto de Madonna, mas, por favor, em matéria de música, Cyndi é infinitamente melhor. Sim, ela teve seus altos e baixos, mas, pra mim, mesmo os baixos foram demais.
Cyndi, com seus 55 anos, continua doida, com a mesma voz capaz de agudos muito agudos (que Madonna não consegue). Um estilo único, uma voz única, e uma presença única no palco. Fui no show com meu grande amigo Xico, e parecíamos dois doidos na fila, ansiosos e cantando as músicas dela com acompanhamento dos celulares. Acho que ficamos, mais ou menos, 1 hora na fila. Depois, as portas do Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre, se abriram, por volta das 19 horas. O show estava marcado para às 21 horas, e começou sem atraso. Mesmo assim, foram 2 horas de espera, até Cyndi aparecer.
Ela estava muito fofinha, com um vestido rodado, preto, com bolinhas, como vocês podem ver na foto ao lado. Pegou um quadro de madeira, ou de cartão, um martelo, e começou a bater. Esse é o início de Change of Heart, uma das minhas músicas preferidas. Foram sucessos antigos e novos, do cd Bring Ya to the Brink, lançado esse ano. Os pontos altos do show foram: I drove all night (que eu adoro), The Goonies 'r' Good Enough (trilha perfeita do filme Os Goonies), e, claro, Girls just want to have fun. O show foi perfeito, mas as músicas citadas foram acompanhadas pela voz de todos presentes no teatro. O show teve 1 hora e 30 minutos de muito entusiasmo, e perfeição de Cyndi e sua banda. Porém, quando acabou, pra mim, parecia que tinham se passado só 10 minutos. Queria mais... Será que vou poder ver outro show dela? Bom, foi o primeiro show internacional da minha vida, então, acho que comecei muito bem! Ah! As fotos ao lado foram tiradas por mim, ou seja, ela chegou bem perto da gente. Fiz vídeos também, mas a qualidade ficou ruim, então vou postar um outro, do YouTube mesmo.

A minha música preferida dos últimos tempos,
Change of Heart, tirada do DVD Live... At last. Have fun!

sábado, 8 de novembro de 2008

Não é pornografia!

Hoje, um filme, pra mudar um pouco... Alternar um pouco! haha
E, não é qualquer filme... Não é o meu filme preferido de todos os tempos, mas é um filme que esse ano passou a ser especial na minha vida. Isso porque é o filme que vou analisar para o meu trabalho final de graduação, a tal monografia!
Antes, então, preciso dizer sobre o que é minha monografia. Lá vai: A representação de personagens homossexuais no cinema (pausa para: oooohhh!, tem sido assim desde o segundo semestre do ano passado, quando eu escolhi o tema).
O filme em questão se chama Shortbus, foi lançando em 2006, escrito e dirigido por John Cameron Mitchell. O nome se deve a uma boate undergroung de New York, onde os personagens se encontram para tentar resolver seus problemas sentimentais, emocionais e sexuais. Dentre os personagens principais estão: Sofia (Sook-Yin Lee), uma terapeuta de casais que nunca teve um orgasmo; o casal gay James e Jamie (Paul Dawson e PJ DeBoy, respectivamente), que enfrentam problemas no seu relacionamento de 5 anos; e Severin (Lindsay Beamish), uma dominatrix com problemas de interação com outras pessoas.
O filme tem seus momentos de drama, e de comédia, e como o título do post sugere, muitas cenas de sexo. E o interessante/curioso é que muitas dessas cenas de sexo são reais, ou seja, os atores tiveram que fazer sexo mesmo, e o diretor não teve problemas em mostrar isso tudo. O problema é que muitos críticos consideraram o filme pornográfico, apesar da boa recepção de público e crítica.
O que me chamou a atenção no filme, e fez com que eu o escolhesse como meu objeto de estudo, foi tudo isso. A representação de personagens de maneira próxima da realidade, inclusive o casal homossexual, todos com problemas emocionais, e não só sexuais, e a maneira como o diretor aborda o sexo e a sexualidade, sendo o sexo parte importante da vida de quem o pratica. A review da revista Variety sobre o filme, diz que, sem dúvida é o filme americano com mais cenas de sexo já feito, fora da indústria pornográfica.
Bom, eu escolhi o filme porque, além do casal gay que eu preciso analisar, e do sexo, é um ótimo filme, com um roteiro inteligente, atuações ótimas, nem parece que os atores estão, de fato, atuando. A trilha sonora é muito boa também, com participações de Sook-Yin Lee e Jay Brannan, que atuam no filme. Shortbus é divertido, engraçado e emocionante, tudo ao mesmo tempo... Uma coisa meio orgasmos múltiplos (piada intencional). Vale a pena conferir!

Pra deixar todo mundo um pouco mais curioso, abaixo, o teaser de Shortbus. Vejam mesmo!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Cantora kitsch!

Atualizando, depois de muito tempo... Hoje escolhi uma cantora que eu gosto há bastante tempo, e que não ouvia há bastante tempo, também... Esses dias, resolvi colocar no meu playlist, e lembrei que eu realmente gosto dela, então, achei que deveria falar sobre ela aqui...
Regina Spektor é uma cantora russa, criada nos Estados Unidos. O fato de ser russa, faz com que eu goste dela! Não que eu goste especificamente de russos, mas ela é tão fofa, que desfaz as idéias que eu tenho de pessoas nascidas na Rússia... É meio doido, eu sei...
Bom, Regina é cantora, compositora e pianista. Lançou seu primeiro disco em 2001, o 11:11. Eu tenho esse disco no computador, mas confesso que não dei muita atenção a ele... O segundo disco, Songs, foi lançado em 2002. Desse, eu conheço duas músicas: Samson e Ne me quitte pas (não confundam com a música de Jacques Brel, lindamente interpretada por Maysa, e trilha sonora da mini-série Presença de Anita).
Já o terceiro disco, Soviet Kitsch, de 2004, eu tenho, e gosto bastante. Minhas músicas preferidas são: Poor Little Rich Boy e Us. Mas, na minha opinião, o melhor trabalho de Regina é o seu 4º disco, Begin to Hope, de 2006. É o disco que deixou Regina famosa, e um pouco conhecida aqui no Brasil. Eu conheci a moça ao ver o clipe (lindo) de Fidelity, a música mais fofa do disco. Mas não é a única música boa, claro. Better, On the radio, Hotel Song, 20 Years of snow e Edit são diferentes entre si, e todas ótimas de ouvir.
Regina é associada ao movimento anti-folk de New York, e esse movimento tem como principal característica o experimentalismo. No caso da música de Regina, podemos notar isso através do piano, tocado pela própria, e pelas diferentes e estranhas flexões de voz da moça, que tornam as músicas muito interessantes.
Em entrevistas recentes, Regina disse estar trabalhando no seu quinto álbum, que deve ser lançado no começo de 2009. Eu, como sempre, espero ansioso por mais um disco com músicas fofas e experimentais de Regina Spektor.

Aqui, para quem ainda não conhece, vou postar dois vídeos da moça. Normalmente posto só um, mas hoje vai ser diferente.
O primeiro é o clipe de Fidelity. Foi vendo esse clipe na tv que eu conheci Regina, como disse anteriormente. Além da música linda e fofa, o clipe é perfeito, com fotografia e direção de arte impecáveis:


O segundo, é uma apresentação ao vivo, da música On the radio, que eu adoro! Aproveitem: